Feito em prosa, em verso, em bordado, em falhas... errei porque amo e amor não conhece o certo, nem o errado. Em parte, mon ami. Em parte. Não nos é dado um manual: como amar uma pessoa. É apenas nos entregue assim, quando estamos ocupados demais para checar o correio. Erraremos, diversas vezes. Ofenderemos o amor alheio, o nosso amor, bendito, maldito amor. Eis o amor: tintas e cartas e carros e plumas e colchões e pianos e violinos amontoados numa só garagem. Eis-lo aqui, no peito, na alma, no ser. Todo sendo todo o ser.